água da fonte

by Augusto Cuginotti

Voltei…

desafios da agua

Revista Página 22, ligada ao Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV publicou no último número do momento a capa “Crescer por crescer? O que significa um aumento de 5% do PIB?”.

E o Produto Interno Burro, como diz o Ladislau, que media bem o que se esperava, mas não mede mais, indica de novo que nós medimos da forma que melhor convém, então convenhamos que está na hora de criar uma nova convenção, assim criamos um outro indicador mais apropriado que se tornará burro no seu devido momento também.

Criticar o PIB como indicador hoje é moleza, todo mundo faz. Gostei da citação que coloca o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) em cheque, como eu gostaria que desenvolvimento fosse colocado em cheque.

No editorial: “Marechal Taumaturgo, no Acre, é a pior cidade para se viver no País segundo o IDH. É que lá não tem asfalto, nem água tratada, nem creche: as pessoas andam a pé ou de barco, bebem água limpa na fonte, e as mães ajudam umas às outras no cuidado com as crianças. Qual é o crescimento que queremos?”.

Bom, não que Marechal Taumaturgo seja o paraíso, aliás já me disseram que passa longe, mas a história não é bem essa. Se desenvolvimento é ouvido como desenvolvimento econômico e portanto em infra-estrutura, está definitivamente faltando coisa na equação.

Sim, eu prefiro água da fonte que a da sabesp, mas não sou contra tratar água, só acho que a primeira tinha que ganhar mais pontos no IDH, mas como não ganha, vou criar o IQV (Indice de Qualidade de Vida).