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Como os Economistas Podem Salvar a Educação Brasileira

by Augusto Cuginotti

Economistas são os verdadeiros Educadores

Toda instituição pode ser gerenciada melhor e mais eficientemente e isso não é diferente com a Educação. A questão é entender o que queremos quando educamos para podermos ser mais eficientes nessa direção.

Dada uma certa definição do para que educar, quero sustentar que são os economistas os mais capacitados para fazer o trabalho de gerência. Nessa definição, acho que eles devem ser os gestores educacionais e, quem sabe, os verdadeiros educadores.

Deixe-me explicar a idéia: a educação atual é um processo de gestão de resultados. Os índices educacionais medem as capacidades dos alunos através de exames e a definição de sucesso é conseguir um bom resultado nestes tais exames.

Não me parece coincidência que os economistas recebam destaque na área educacional. Se a educação atual é um processo de gestão, nada melhor do que eles para gerenciar a casa. Afinal, economia significa exatamente isso, administrar a casa (do grego οἶκος, oikos “casa” e νέμω, nemo “administrar”). Se Educação é uma instituição a ser administrada então os economistas são os mais capacitados a serem os gestores educacionais.

Em Busca de Educação de Qualidade

O pensamentos dos educadores-economistas é tão lógico como a famosa lei de oferta e demanda. Basta entendermos o que eles assumem ser o papel da educação e o que é qualidade educacional. Imagino que eles assumam o seguinte:

Educação de qualidade significa mais oportunidade para que os alunos se desenvolvam intelectualmente e aprendam os conteúdos fornecidos. Aprender estes conteúdos torna-os mais preparados para sua atuação em nossa sociedade e para terem melhor perspectiva de vida.

O economista Gustavo Ioschpe acha que devemos aprender com os Chineses como se faz educação. Em sua especial visita no grande país asiático, Ioschpe nos conta a história de chineses que são a cara do que esperamos da China: esforçados. Talvez se tivessemos uma estrutura educacional que incentivasse o aluno brasileiro a esforçar-se mais, teríamos melhores índices de qualidade educacional.

Outro economista, Ricardo Paes de Barros, foi convidado para ser secretário de Assuntos Estratégicos da presidenta e revolucionar a educação brasileira. Para a revolução ele se baseia na ciência e em métodos aplicados em outros países. Esses métodos avaliam crianças na pré-escola para ver se seu desenvolvimento intelectual está otimizado ou se podem ser melhorados.

Baseado no que assumimos, ambos os economistas estão com toda a razão! Um sistema social que torna nossos alunos mais esforçados e a possibilidade de incentivar intelectualmente a criança desde mais cedo parecem ser caminhos para maior desenvolvimento intelectual, mais obtenção de conteúdo e maior preparo para o futuro.

Problema resolvido.

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