Escolas matam a criatividade?

by Augusto Cuginotti

No meu processo atual de incorporar as tantas coisas mentais que andei explorando durante meus anos de vida, ver este vídeo de novo foi muito interessante. Resolvi parar de tomar os remédios que me dão – livros, por exemplo – com exceção dos fantásticos, claro :). Adoro a parte da hierarquia escolar, especialmente a hierarquia das artes, porque é claro que temos umas aulas de teatro na escola, elas ajudam a falar em público, sabe?

Estava vendo recentemente este grupo, 5 Ritmos, e o trabalho que eles fazem com a dança – me pareceu o incorporar total e estou procurando por aqui. Se não achar me mudo pra NY. Também me lembrei dos meus estudos de psicomotricidade relacional com crianças – procurei e, fora Brasil e Portugal, não achei quase nada – e isso porque o idealizador da coisa, Monsieur Lapierre, é francês. Nós, lusófonos, somos o máximo!

Me lembrei da história que me contaram sobre a conversa entre uma estudante de dança (D) e um estudante de física (F).

F: Ah… e onde você estuda?

D: Na Unicamp, faço faculdade de dança.

F: QUE LEGAL!! Dança! Deve ser o máximo!!

D: Humm… er… é. E você estuda o quê?

F: Física.

D: QUE LEGAL!!! Física! Deve ser o máximo!!

Quem dança profissionalmente já deve ter ouvido: além de dançar, você faz o quê?

Vale para professor e estudante também: além de dar/ter aula, você faz o quê?

Jogue seu cabeção para o lado e prove que criatividade não se mata – apesar de poder estar enterrada – e que a escola não é tão poderosa assim. Resista, mande as novas para contarmos histórias criativas de como podemos ser mais do que decidiram os educadores-coveiros do século XIX.

Ah… se mandar a história em vídeo, pintura, coisa e tal… ganha ponto positivo, viu?

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