gentis mutandis & art reboot

by Augusto Cuginotti

Muita gente já ouviu por aí… não se sabe se se muda o indivíduo para que a moral, a política, o sistema sofra mudanças ou se o caminho das pedras é o contrário. A mudança do indivíduo pode até faz sentido pra mim, mas é certamente muito questionável para os conhecedores de sistemas humanos. Ontem ouvi (de novo) que toda tentativa de mudança do indivíduo é de alguma forma um jeito de uma pessoa vender uma doutrina para outra. E será que existe isso mesmo de mudança do outro?

E mais: ouvi uma conversa muito interesante sobre a acumulação e evolução, um contraponto entre arte e ciência muito curiosa. O comentário era que no campo da ciência as coisas são cumulativas e por isso hoje somos mais desenvolvidos cientificamente que Leonardo da Vinci, por exemplo, mas que jamais poderemos dizer que somos mais desenvolvidos artisticamente que ele, não é mesmo? Ao ser humano… ou em algumas coisas se começa a desenvolver tudo de novo ou nessas coisas não se possa ter comparação.

A reflexão veio de um diálogo que tivemos com Ricupero e Gabeira, além de outras pessoas interessantes conversando sobre ética e sustentabilidade. A conversa foi muito boa e me impressionei com o ex-diplomata que está mais afiado do que nunca.