Gerência Co-inspirativa
Estou lendo um artigo do Maturana e Ximena (seguindo o avant dos meus colegas no Brasil que estão liderando a era post-post-moderna) que fala sobre gerência co-inspirativa no lugar da psiquis da liderança.
Estou achando a abordagem do livro deles muito interessante, principalmente as coisas vistas do jeito diferente e com a linguagem componente-relações que me lembra as minhas equações matrízticas na escola de engenharia. ;)
Quanto à psiquis da liderança, a quanto tempo estamos falando de “líderes em relações conscientes” e de auto-liderança? E mais, não estamos liderando o falar disso, mas criando espaços para que se co-inspire ao redor do assunto?
Ter um artigo que “lidera” essa reflexão é um contra-senso. Contra-senso daqueles bem-vindos que abrem a porta para um senso novo, isso sim, mas ainda sim um ponto de partida para uma nova era, a era (post)³-moderna©, um espaço de co-inspiração que pergunta sobre co-inspiração e liderança.
Vou auto-liderar-me a mim mesmo e convidar você para uma conversa sobre esse negócio todo, que tal?
A liderança que causa impacto na mídia e na mente das pessoas é a beleza da auto-liderança alheia, a inspiração para nossa própria auto-liderança. Essa é a gerência co-inspirativa, que só pode começar com um gerenciar de si. E aí a liderança não tem fim, nem no modelo matríztico, já que somos os observadores do que queremos conservar.
E daí para outros “mundos”. Estou curioso com o que tenho lido também da teoria integral do Wilber – depois de “all quadrants, all levels”, a evolução é para: “all quadrants, all levels, all lines, all states, all types”. A próxima será: “all you need is love”. Quer mais integral que isso?
A era (post)³-moderna© será a que todas as linguagens, dizendo a mesma coisa – que no momento será óbvia (© do Caetano) – sairão de perguntas e chegarão em uma resposta.