make poverty global
Sincronicidade sempre.
“The universe is not a collection of objects, it is a communion of subjects.” – Thomas Berry
Em nossa sociedade – e mal se nota – desenvolvimento é desenvolvimento econômico, gente é chamada de ‘capital social’ (eca!) e ainda ‘recursos humanos’ denota que gente também é recurso e, como tal, pertence a alguém. Nesse mundo de hoje também o conceito de pobreza mudou.
Nas sociedades tradicionais do passado se acumulava relacionamentos e crescimento pessoal e não pedaços de papel e metal. Estar pobre era um estado de felicidade, simplicidade, harmonia com a sociedade. E esse é o caminho cristão em dar ao pobre o reino dos céus (que hoje se transformou em dar todo seu salário para o dízimo). Nesta linha também caminha Buddha e os orientais.
Como cidadão hoje se restringe a consumidor, o pobre ficou definido como quem tem pouco dinheiro. Indica a parte da sociedade marginalizada do consumo e, nesta lógica, infeliz.
O acumulador, nosso rico de hoje, só sobrevive com o ganho que geram ele e o pobre, através de um sistema que economistas ainda estão tentando mapear e maquiar.
Não é destes pobres, portanto, que vem a alta desigualdade e a miséria. É do rico. Não temos que terminar com a pobreza no mundo, temos é que terminar com a riqueza.
Nessa linha, lanço a campanha “Pela Pobreza Global”. Se você deixar um comentário, assine uma linha de suporte pelo fim da miséria através do aumento da pobreza.
Eu apoio: Make Money History
“For the past fifty years every Indian and Western polititian (…) has spoken about the reduction of ‘poverty’. But this is no more than deception. While they spoke about the ‘poor’ they made themselves even richer. The poor have been used as pawns to make the rich richer. Talking about the ‘poor’ is a ploy of the rich to create a smokescreen to hide their relentless pursuit of wealth.” – Siddharaj Dhadda