sinédoque

by Augusto Cuginotti

Linguagem. Alguns gostam dos vícios; eu, das figuras.

Diz-se que nada pode existir se não tiver expressão por algum tipo de linguagem. Primeiro damos um nome, depois é que começa a existir. Como esse post está no rascunho há meses e não ando visitando muito por aqui, me ocorreu que não basta apenas dar nome (sinédoque!), mas também é preciso contar a história, “mandar pra conta”, publicar por aí…

Estórias com E, hipérboles com H maiúsculíssimo e rimas indispensáves formam o perene do que vai construir a realidade de está por emergir, aquela na qual cada um contribui um pouco.

Agora estou na hora de fechar muitas das contas que abri desde que me lembro por gente. Para isso preciso mudar a linguagem e, principalmente, contar a história, contar as estórias. Se você vai mudar para o apartamento no andar de cima, conte as estórias do de hoje, assim o significado fica na lembrança e o supérfluo é esquecido. Se lembrar é bom, esquecer é melhor ainda.

Nessa nova estória do que ainda vai ser, muitas prosas e poesias com muitas bonitas figuras vão chegando. Os vícios, de linguagem e de vida, são escritos no caderno para que possamos lembra-los e, principalmente, para que possamos esquece-los.