vestibular + 30 (título contemporâneo)

by Augusto Cuginotti

Como a maioria das pessoas a minha infância é um pouco vaga. Quando comecei a estudar História na escola descobri onde meu nascimento estava situado (?) o início dessa estória.

Tomando como referência o nascimento de Jesus (taí, não perguntaram se eu era católico!), nasci no ano de mil novescentos (sic!) e setenta e oito, uma hora e trinta minutos do dia quinze de dezembro (uma da manhã! Minha mãe reclama para mim até hoje).

Passaram-se anos e sinceramente não me lembro de nada (Aliás eu odeio quando falam assim: Olha só como cresceu, quando o conheci eara apenas uma criança!). Minha infância foi feliz (vamos ser otimistas já que eu não me lembro mesmo).

Hoje eu me considero um pensador (Freud que se cuide), gosto de dar opiniões, discutir e coisas do gênero e por isso penso muito. Apesar disso não consigo pensar no futuro, na carreira, no vestibular…

Onde eu estava… achei! Passada a infância veio o período escolar, algumas traquinagens e logo após o colegial. Nunca tive dificuldades nessa fase (com o inglês talvez um pouco) e nunca esquentei a cabeça com o vestibulinho.

Passei na Escola Técnica Federal e, como não sabia que área seguir, fiquei por lá mesmo. Tem também o curso, este era o problema de apreciação à palavra: “Telecomunicações”.

Falando sinceramente, comecei meio perdido neste curso e pude perceber que meus colegas também, porém a área foi ficando interessante e passei a apreciá-la.

O interesse no curso gerou uma idéia de terceiro grau. engenharia, será? Não é de minha natureza me preocupar com o futuro (acho que está no zodíaco só que não creio muito nisso não) entretanto outubro está dando as caras e se o objetivo for a Politécnica, a decisão deve ser já.

Vou acabando por aqui (tenho que usar o tempo para pensar no vestibular) mas quem sabe daqui a uns trinta anos eu possa complementar este texto mais calmamente.