Canvas Conversas Estratégicas

Este canvas é um modelo para ajudar o executivo, consultor interno ou artista de processos a desenhar e preparar-se para uma conversa estratégica.

CANVAS CONVERSAS ESTRATÉGICAS

Sobre o Canvas


Guia para um Desenho Estratégico


Este canvas é um modelo para ajudar o executivo, consultor interno ou artista de processos a desenhar e preparar-se para uma conversa estratégica.

10 Reflexões Importantes de preparação

Trata-se de um guia com 10 importantes reflexões que devem acontecer para preparar um encontro de alto impacto. Com ele você endereça as perguntas-chave para uma boa preparação.

Construir sua conversa colaborativamente

Experimente construir sua conversa colaborativamente com outros, explicitando as questões mais importantes. Entre em contato para agendarmos uma conversa e experimentarmos juntos.

Passos para Usar o Canvas

O Canvas é um guia para olharmos para 10 passos importantes que definem e estruturam uma conversa estratégica. Basta seguir pelos campos da direita para a esquerda e refletir nas perguntas sugeridas. Vale notar que a reflexão de um ponto mais para o final pode gerar clareza de pontos anteriores, então é importante revisitar as perguntas e não somente fazer uma construção linear.

Abaixo reflexões sobre cada um dos passos e o que está por trás de alguns deles.

No caso de conversas estratégicas, estamos procurando por um dos três propósitos abaixo:

  • Entendimento Compartilhado
  • Clarificar ou Desenhar Opções
  • Tomada de Decisão

Encontros para informar uma decisão, pedir mais informações sobre um tema ou um simples encontro de confraternização são conversas importantes, mas não se definem como momentos estratégicos.

Explore com clareza o porquê desta conversa acontecer e quais são os indicativos de que este é o momento. São vários os indicativos de momento oportuno, como uma urgência percebida pelo coletivo, uma mudança externa que causará impacto a médio prazo ou uma convivência de duas narrativas diferentes em um mesmo ambiente.

Cada conversa deve ser focada em um dos três propósitos. É comum que se tente trabalhar mais de um destes propósitos por encontro. Resita à tentação.

Leia mais sobre Clareza de Propósito.

Saiu um livro recentemente que conta bastante sobre a importância e características de conversas estratégicas. Deste livro foi inspirada a sugestão de resumir os tipos de propósito nos três definidos acima. Veja mais em Moments of Impact.

Conhecer as condições de contorno, ou seja, aquilo que não pode ser alterado, é um processo que auxilia na criação de todo o resto. Em diversas situações o local já está definido, a data ou um pedaço da agenda. Independente do que estiver na mesa, entenda o porquê frente ao contexto e sempre questione o que pode ser flexibilizado e definitivamente o que pode inviabilizar uma boa conversa

Estas definições prévias não são um impeditivo para conversas importantes acontecerem, mas preste atenção no caso das restrições serem muitas e existir falta de flexibilidade em alterá-las, isso pode ser um indicativo de que não é o momento deste tipo de intervenção. Avalie se uma conversa anterior não deve acontecer.

A beleza do convite está relacionada com a liberdade que ele gera. Um convite não é um comando, um direcionamento forçado. Aquele que convida genuinamente está pronto a receber aceites e recusas.

Verifique se o convite é genuíno e as pessoas participarão da conversa por interesse próprio. Analise com cuidado os casos onde as pessoas são convocadas a participar. Se se tratar de algumas pessoas, converse com elas pessoalmente e faça o convite ao vivo para entender sua relação com a questão. Se forem muitas, leve em consideração fazer uma outra intervenção antes da conversa estratégica.

Leia mais sobre a Arte do Convite.

O espaço e a estrutura ao redor de onde se tem uma conversa importante contém fatores tanto higiênicos, aqueles que só reparamos quando nos falta, quanto fatores de convite a comportamentos. A estrutura convida a comportamentos e neste momento cabe uma reflexão: que tipo de estrutura podemos ter para os comportamentos que queremos convidar?

Imagina uma conversa pouco hierarquizada, mais informal ou que demanda calma e reflexão? Qual o espaço mais convidativo para esse tipo de conversa?

Leia sobre Allow for Unlearning Structures.

Toda conversa estratégica pressupõe a busca por um resultado. O resultado não é um ponto fixo a ser alcançado, mas uma ou muitas possibilidades delimitadas pelo contexto, propósito e perguntas que foram escolhidas.

O resultado é uma fotografia de um momento de definição onde a conversa implica em um avanço em acordos coletivos. Estes acordos, para serem carregados adiante, devem ser sintéticos e estar apresentados de forma visual clara.

Em alguns casos pode-se imaginar uma estrutura de colheita dos significados que vão sendo compartilhados de antemão, em outros casos esta estrutura fica clara durante a conversa. Seja qual for o caso, não vá embora sem uma apreciação coletiva do significado e clareza compartilhada que foi criada.

Aqui o importante é representar o que ser quer explorar, conservar ou transformar em forma de uma pergunta que convide ao propósito definido e que delimite o foco do que será conversado.

Estamos procurando por uma pergunta aberta, mais ou menos direcionada dependendo de qual conversa estratégica esteja acontecendo. Criar compreensão compartilhada em geral pede por uma pergunta mais neutra enquanto que tomar decisões para uma mais direcionada.

Uma fonte para explorar conversas poderosas está no já clássico The Art of Powerful Questions.

Coloque as pessoas que tem interesse em uma questão presente ao redor de uma pergunta poderosa, escolha lugar e tempo próprios e não há mais nada que precise ser feito para uma conversa transformadora acontecer.

Procurar colocar todo o sistema na mesma sala significa explorar quais são as perspectivas sobre o propósito que irão oxigenar a conversa, gerar novas perguntas e novos padrões e definições.

Não conseguimos transformar um sistema de dentro dele, por isso é fundamental olhar para sistemas vizinhos em busca de perspectivas que possam contribuir para uma perspectiva realmente nova. Estes são os atores na borda do sistema, os que não são parte dele, mas que compartilham de algo em comum.

Falamos de flow no sentido de um fluxo de significado. Imagine uma narrativa, uma estória bem contada, em que os capítulos bem definidos ajudam o leitor a caminhar pelo desenrolar da trama. Estruture estes capítulos para que logo na chegada ele marque o que será explorado e em que sequência.

Este fluxo sequencial é a matéria prima para a confecção de uma agenda, esta que não necessariamente precisa ser exibida a quem participa. O importante é que o "leitor" esteja acompanhando a estória contada, não o progresso das intervenções e o relógio.

Nesta etapa queremos nos apropiar da linguagem e do contexto da conversa em si. Talvez a conversa seja próxima a você, talvez esteja vindo de fora. Existem vantagens e desvantagens em ter conhecimento técnico da linguagem a ser utilizada. Independente do caso é importante reconhecer as conversas e questões que podem estar em jogo, as armadilhas emocionais e medos que podem estar presentes, etc.

Este preparo apenas pretende gerar empatia às questões e sensibilidades presentes e capacitar a elaboração de boas perguntas e possíveis intervenções com a linguagem considerada clara por quem participa.

Não se quer ter domínio de conteúdo e muito menos uma pré-definição de posicionamentos ou opiniões.

Baseado nas conversas, contextos e linguagem, qual estrutura de referência pode convidar a conversas por outros pontos de vista, através de outros modelos mentais ou posições de interesse?

Se está olhando para dentro, uma estrutura para explorar efeitos externos. Se está afundado no problema, um processo para pesquisar as fortalezas e ativos presentes.

Colocar a conversa em uma perspectiva mais ampla e em conexão com outras perspectivas pode gerar a quebra para conversas mais profundas e transformadoras.

De forma prática, o que precisamos combinar para dar os próximos passos? Se a data da conversa estiver definida, trabalhe dela para trás e defina o que precisa ser feito e quem pode trabalhar no quê.

Inclua conversas de re-visita ao canvas para checar a conexão entre o que foi inicialmente imaginado e a realidade.

Assista à explicação do passo a passo para o uso do Canvas Conversas Estratégicas

Depoimentos

Pessoas que trabalharam comigo


Nicola McKenna

Ainda estou zumbindo depois do meu encontro com Augusto, onde conversamos sobre propostas e facilitação de oficinas. Minhas oficinas de bem-estar podem estar apenas começando, mas a conversa esclarecedora com Augusto me deu tanta esperança, tanta fé. Ele ouve, informa e apoia. Ele trabalha de coração, e há magia nisso.


Rachel Neugarten

Augusto foi um excelente facilitador. Ele se reuniu conosco antes do workshop para compreender melhor as metas gerais do projeto, objetivos específicos do workshop, para rever a agenda e fazer sugestões para as sessões, formato da sala, exercícios e outras orientações úteis.


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acuginotti

augustocuginotti.com